UM DEUS
QUE GLORIFICA SEU NOME NAS DIFERENÇAS
UMA HOMENAGEM AOS
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Ao
passar, Jesus viu um cego de nascença.
Seus discípulos lhe perguntaram: "Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? "
Disse Jesus: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.
João 9:1-3
Seus discípulos lhe perguntaram: "Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? "
Disse Jesus: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.
João 9:1-3
Nós matamos os cães
danados, os touros ferozes e indomáveis, degolamos as ovelhas com medo que
infectem o rebanho, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos, mesmo as
crianças se forem débeis ou anormais,
nós as afogamos: não se trata de ódio mas da razão que nos convida a separar
das partes sãs aquelas que podem corrompê-las. (Sobre a Ira, I, XV)
Desde
os primórdio a realidade referente as pessoas portadora de necessidades
especiais tem sido uma constante luta por uma verdadeira inclusão numa
sociedade que não sabe viver com as diferenças.
Na
Grécia antiga o excessivo culto e a busca do corpo perfeito levava os
deficientes ao sacrifício ou aos esconderijos.
Em Atenas sempre que uma criança nascia o pai fazia uma festa.
Entretanto, quando essa festa não acontecia era porque o filho nascera com
algum defeito e isso era sinal que ela não sobreviveria. Já em Esparta as
crianças com qualquer deficiência física ou mental eram logo eliminadas. Esses
e outros relatos que marcam a história da humanidade demonstram como somos
cercados de preconceitos.
O
texto bíblico, em apreço, relata uma ocasião em que Cristo fora interpelado pelos
discípulos que num ato cultural de preconceito interroga Jesus sobre de quem
era o pecado por o homem ter nascido cego. Mostrando, assim, como estava intrínseco
a questão cultural e o não saber lhe dar com as diferenças.
Jesus
com maestria, que Lhe era próprio, responde: Nem ele nem seus pais pecaram, mas
isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele (Bíblia - Jo
9.3). Com essa resposta o Mestre está quebrando paradigmas de uma sociedade
mesquinha e preconceituosa.
Desta
forma, o Senhor Jesus, em outras palavras, estava dizendo que até naqueles que
para muitos são defeituosos; diferentes; desprezados; marginalizados, na
verdade eles são uma espécie de instrumento para manifestar a gloria de Deus.
Isso corrobora com o texto que
Paulo expressa em I Coríntios 1: 27 “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste
mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo
para confundir as fortes...” (Bíblia – I Cor 1: 27).
É uma espécie de “...tesouro
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.”
(Bíblia – II Cor 4: 7).
O
barro fraco, mas usado por Deus. Sem beleza mas com tesouro escondido.
O
que entendemos é que em tudo Deus mostra Sua glória. As diferenças não são
motivos para exclusão, seja em qualquer âmbito, na família, no trabalho, na
escola bem como nas instituições religiosas.
Tendo
em vista o exposto, nessa data que se comemora o dia do deficiente físico fica
aqui nossa reflexão: somos todos iguais na diferença.
Pb GIDEONE PIMENTEL
Interessante !!! Na verdade, formamos barreiras a toda a forma de diferença, não só a física. Nós queremos distância daquele que nos incomoda, daquela que nos é contrário. Quanto mais, queremos distância do portador de necessidades especiais, que tanto nos daria trabalho. Entretanto, no fundo, o elemento inclusão é uma marca do Reino de Deus. Acerca de um mês, o Ariovaldo falou de dois grandes exemplos deste elemento inclusivista no Reino. Primeiro, a Raabe, uma prostituta incluída na genealogia de Jesus. Segundo, a Rute, uma moabita (povo inimigo), que foi incluída no povo de Deus. Que o Senhor nos dê o dom do inclusivismo.
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