sábado, 27 de abril de 2013

UMA LUTA IMPORTANTE COM UM QUADRO DE CRISE NAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS EVANGÉLICAS - IRE

UMA LUTA IMPORTANTE COM UM QUADRO DE CRISE NAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS EVANGÉLICAS - IRE



Um bom vídeo para reflexão.
Então vamos lá...

1 - Acredito que quando ela quer falar em igreja na verdade ela quer dizer IRE (Instituição religiosa Evangélica). Pois, a igreja de Cristo essa continua triunfante e não está parada. Portanto, as portas do inferno não vão prevalecer contra ela.

2 - Como as IREs, que são partes representantes do Reino de Deus na terra, podem fazer a diferença se estão mais preocupadas em fazer campanhas (cultos utilitaristas), subir ao monte (misticismo), as escolas dominicais estão vazias e não se tem apoio para as crianças (se preocupam mais com mutirões do que a educação infantil), nos congressos e pre-congressos de jovens deveriam se preocupar com estudos envolvendo essas causas e o que fazem - culto de retete -, abandonam missionários no campo, cada "pastor" esta preocupado com sua IRE em crescer em número e tamanho físico, estão mais preocupados com cultos de prosperidades e outras coisas.
3 - Ela bem salientou que fora violentada por dois "pastores" na infância. Será que alguém quando descobriu e quis denunciar esses PILANTRAS foi coibido pelo fato de estar falando do "UNGIDASSO" e desta forma não poderia "TOCAR " no "UNGIDO"? Onde está nossa postura de PROTESTANTES? Não estamos apáticos diante da realidade de nossas IREs com medo de perder nossos cargos, títulos, status, nomes e ficar EXCLUÍDOS por falar a verdade?

Em vista do que fora exposto. Gostei da explanação da IRMA, ainda que não concordo com essa designação de "pastora", mas me alio a ela nessa luta e vejo que deve ser a luta de todas IREs se querem fazer a diferença. Contudo, fica aqui algumas reflexões: será que não temos que ARRUMAR primeiro nossa casa - as IREs - para depois querer cobrar alguma mudança desse mundo em pecado? E ainda se o mundo jaz no maligno teria como esperar alguma melhora?

GIDEONE


segunda-feira, 22 de abril de 2013

HOMOAFETIVIDADE, LIBERDADE E FÉ


Por Pb Jefferson Pontes

HOMOAFETIVIDADE, LIBERDADE E FÉ

(Que os "evangélicos" me perdoem)

Todo esse debate sobre o Dep. Marco Feliciano, a homoafetividade, a fé, e tudo mais me faz pensar.

Uma das maiores conquistas pós-Iluminismo é a separação do Estado e da religião. O Estado é um ente soberano, que tem a força de fazer obrigar as pessoas a adotarem determinadas condutas (comissivas ou omissivas). Se não houve essaseparação, o Estado então poderia obrigar que posições religiosas fosse adotadas por todos. Isso seria terrível.

Por isso, os "evangélicos" (e outros cristãos) que me perdoem, mas entendo que não podemos (e não devemos) proibir a liberdade de opção sexual. O Estado deve tratar todos de forma igual, protegendo os mais desfavorecidos, defendendo a liberdade. Minha opinião pessoal "de fé" é contrária a homoafetividade, mais isso é uma questão ética e de fé que não posso fazer com que os outros sigam.

Assim como não posso obrigar que alguém tenha fé em Jesus, também não posso obrigar que aceitem a Bíblia e que não sejam homossexuais. Acredito que a orientação sexual é uma decisão individual.

Acredito que é legitimo que o Estado "legalize" a questão homoafetiva. Se querem legalizar, que legalizem!!! Acredito que nossas opiniões "de fé" não podem intervir nas decisões do Estado em assuntos como estes, sob pena de corrermos o risco de violar a liberdade religiosa. Imagine se a maioria católica fosse ao Congresso buscar a aprovação de lei concernente a determinado dogma.

O Estado não pode ser usado para esses fins de impor posições ético-bíblicas. Nesses temas o nosso papel é de evangelização e de ensino, fazendo convencer o mundo, pelo Espírito Santo, do pecado, da justiça e do juízo. Esse é o nosso papel!! Não temos o direito de usar o Estado para impor nossas posições bíblicas. (IN)felizmente (?) vivemos em uma democracia e não em uma teocracia.

Acredito que podemos (e devemos) lutar contra a autorização ao aborto, pois ninguém tem o direito de matar. Mas, entendo que as pessoas tem direito em escolher com quem irá casar (se com homem ou com mulher). Talvez, devamos lutar (e acredito que devemos) contra a adoção por homossexuais, pois ai é uma questão de defesa dos direitos das crianças.Também, devemos lutar contra a intervenção do Estado nas nossas posições "religiosas", por isso legalizar a homoafetividade não autoriza intervir na liberdade religiosa - não se pode obrigar que padres e pastores façam casamentos homoafetivos. Esses e outros pontos podem (e devem) ser por nós defendidos.

Espero que me compreendam (aceito criticas). Abraço